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Arthur Carneiro
Arthur Carneiro19/05/2025 10:42
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Descomplicando Freelas: Caro = Bom e Barato = Ruim

    O erro que cometi nos meus primeiros freelas — e o que aprendi com isso

    Quando eu estava na metade da faculdade, já começava a me preocupar com o mercado de trabalho. Percebi cedo que experiência era algo muito valorizado, e como ainda não tinha conseguido um estágio, pensei no caminho mais óbvio: fazer freelas.

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    A ideia parecia ótima: eu ganharia uma graninha e ainda conquistaria experiência — dois coelhos com uma cajadada só.

    Mas havia um problema que eu só percebi depois: eu até conseguia iniciar negociações, mas nunca fechava com os clientes. E o motivo disso era simples:

    Eu cobrava barato demais

    Na minha cabeça, como eu ainda não tinha experiência, o preço baixo parecia algo lógico. Pensava que, ao cobrar pouco, compensaria a falta de portfólio ou histórico profissional. No entanto, com o tempo, estudando mais sobre vendas e comportamento humano, entendi o que realmente acontecia.

    Existe um conceito muito interessante que li no livro Armas da Persuasão, que explica como nossa mente aciona certas "fitas automáticas" em decisões do dia a dia. Uma dessas fitas é:

    "Se é barato, então é ruim. Se é caro, então deve ser bom."

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    E sabe quando essa ficha realmente caiu para mim? Quando conversei com um colega da faculdade, o "X". Ele também fazia vários freelas, e um dia estávamos desabafando sobre experiências. Eu percebi que ele cobrava até cinco vezes mais do que eu — e fechava os trabalhos com facilidade.

    Foi aí que entendi: o inverso também é verdadeiro. Se barato transmite insegurança, caro transmite autoridade e confiança.

    Talvez você esteja pensando: “Ah, isso não é verdade, é só psicológico.”

    Então pense comigo: quando uma pessoa leiga quer comprar um smartphone novo, sem pesquisar a fundo, o que ela faz? Ela compara preços. Se um aparelho é muito mais caro que o outro, automaticamente ela associa:

    "Esse é caro porque é bom. O outro é barato, deve ser ruim."

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    Você pode argumentar: “Mas isso só acontece porque ela não entende do assunto.”

    E eu te pergunto: os seus clientes de freela são programadores? Ou são apenas pessoas com um problema para você resolver?

    A maioria não entende de código, tecnologia ou do processo de desenvolvimento. Eles estão julgando a sua proposta com base em percepção de valor, não em conhecimento técnico.

    Então, se você ainda não acredita totalmente no que estou dizendo, aqui vai minha dica mais valiosa:

    Não cobre barato demais. Cobre o preço justo.

    

    Seu trabalho tem valor. Preço baixo não é diferencial — é armadilha. Venda qualidade, gere confiança e cobre o que é justo pelo seu serviço.

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    Comments (10)
    Arthur Carneiro
    Arthur Carneiro - 19/05/2025 15:19

    Muito obrigado, Cauan Gimenes!

    Você está começando na área agora, mas está no caminho certo — com o tempo e a experiência, sua visão sobre o mercado vai mudar bastante.

    Eu, por exemplo, não uso nenhum site específico pra conseguir freelas. Meus trabalhos vêm do bom e velho WhatsApp e Instagram.

    Expliquei isso melhor nos comentários, mas uma dica extra que posso te dar é: construa um bom portfólio.

    Sabe quando o cliente diz algo tipo:

    "Quero um e-commerce desse jeitinho..."

    Se você já tiver um projeto parecido pronto, ele vai bater o olho e pensar:

    "É exatamente isso que eu tô procurando."

    Ter exemplos prontos facilita muito na hora de fechar negócio.


    Arthur Carneiro
    Arthur Carneiro - 19/05/2025 15:13

    Weslley Albino, sei que existem sites focados exclusivamente na contratação de freelancers, mas, pra ser sincero, eu nunca usei nenhum.

    O que realmente funcionou pra mim foi o bom e velho WhatsApp e Instagram.

    No Whats, entrei em grupos de freelancers e pedi para amigos me adicionarem também — inclusive, foi por lá que fechei meu primeiro freela.

    Já no Insta, criei um perfil mais profissional, onde compartilho meus serviços. Hoje em dia, é por lá que a maioria dos clientes me encontra.

    A dica que te dou é: não fique só procurando clientes , trabalhe para ser achado. Mostre o que você sabe fazer, poste com frequência e mantenha presença onde seu público está.

    Arthur Carneiro
    Arthur Carneiro - 19/05/2025 15:04

    Muito obrigado Wendel Gomes !!, Tamo junto! kkkkkk🚀

    CG

    Cauan Gimenes - 19/05/2025 14:36

    Muito bom o artigo, amigo, e eu jamais havia pensando sobre isso antes, porém percebo que faz sentido pois até mesmo em coisas do dia a dia, que não tenho conhecimento técnico a respeito, associo automaticamente: "Barato = ruim, caro = bom"

    Mas ainda sobre os freelas, e se me permite perguntar, poderia passar nomes de alguns sites para pegar trabalho de freela? Pergunto isso pois eu também não possuo experiência na área, mas recentemente comecei a faculdade e estou estudando programação, tanto pela DIO como por outras fontes, acredito que fazer alguns serviços com freelancer seria bom para colocar no currículo.

    WA

    Weslley Albino - 19/05/2025 13:48

    Que ótimo artigo. Parabéns pela iniciativa!

    É de mta ajuda para quem está começando e esteja na mesma linha de raciocínio igual você, pra pegar uma experiência e logo tbm uma renda extra, igual eu kkk

    E vc tem indicação de bons site para trabalhar com freela ?

    Wendel Gomes
    Wendel Gomes - 19/05/2025 12:12

    Excelente artigo. Que top essas imagem kkkkkkkk


    Arthur Carneiro
    Arthur Carneiro - 19/05/2025 11:32

    Muito obrigado Douglas Manoel, Parabéns por continuar firme, mesmo com os obstáculos. Essa fase em que o cliente demonstra interesse mas recua na hora de fechar é comum, e já passei por isso também.

    Além da dica que mencionei no artigo, te deixo um bônus: detalhe bem como você vai executar o serviço e, sempre que possível, mostre projetos semelhantes que você já fez. Isso passa segurança e ajuda o cliente a visualizar o valor do que está contratando.

    Continua nessa pegada que uma hora começa a virar. Tamo junto!🚀🚀

    Arthur Carneiro
    Arthur Carneiro - 19/05/2025 11:19

    Opa, Luis Oliveira!

    A dica que eu te dou é: invista em networking. Essa palavrinha pode realmente te colocar no jogo. Conhecer as pessoas certas faz toda a diferença.

    No meu caso, por exemplo, meus primeiros freelas vieram do famoso boca a boca. Algo como:

    "Você precisa disso? Conheço um cara, vou te indicar."

    Até meu primeiro estágio surgiu por indicação de um professor.

    O que quero dizer com isso é: sim, você precisa ter o conhecimento técnico e continuar buscando aprender sempre. Mas, para entrar no mercado, o foco também tem que estar no networking.

    DM

    Douglas Manoel - 19/05/2025 11:09

    Parabéns Arthur, excelente artigo. Estou em uma situação como essa, os clientes demonstram bastante interesse, mas na hora de fechar o contrato, acabam recuando. Estava precisando deste artigo para ter uma nova visão sobre minhas negociações.

    LO

    Luis Oliveira - 19/05/2025 10:52

    Muito bom amigo, você tem alguma outra dica de como eu posso conseguir alguns trabalhos freelances , estou começando nesse mundo agora, se você conseguir me responder eu ficarei lisonjeado

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