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Michelle Belmont
Michelle Belmont14/12/2023 19:00
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Imagem que não é Imagem? (Desafios de um Front End...)

  • #Docker
  • #DevOps

Imagem que não é imagem?

(Desafios de um Front End para mudar para o outro lado da força...)

Olá, pessoal! 

Hoje eu quero compartilhar com vocês uma história sobre como eu me deparei com um desafio que me fez sair da minha zona de conforto e aprender algo novo. 

Eu sou uma desenvolvedora Front End que adora criar interfaces bonitas e funcionais para os usuários, como já falei aqui para vocês no meu outro post. Eu sempre me interessei pelo design digital e pela linguagem visual dos sites e aplicativos. Para mim, a imagem de um produto é muito importante, pois é o que atrai e comunica com o público.

Estes últimos três anos, principalmente este ano de 2023, eu tive a oportunidade de começar a estudar também o Back End e entender o que é ser DevOps. Eu confesso que eu não tinha muita experiência com Back End, pois amava fazer a parte visual dos sites e aplicativos, mas resolvi aprender mais para começar a entender novas linguagens no sonho de me tornar Full Stack e melhorar meu currículo, mas neste ano eu decidi me aprofundar, buscar mais formações, estava disposta a encarar o desafio e me aperfeiçoar. Virar DevOps se tornou a meta real, pois eu percebi que adoro estruturar e organizar os sistemas, que foi o que mais fiz como desenvolvedora. Foi aí que eu me deparei com um conceito que me deixou confusa: a imagem para os desenvolvedores Back End e DevOps.

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Eu na verdade já não entendia bem o que isso significava mas deixava passar essa dúvida... Afinal, o Back End e o DevOps não lidam com a parte visual do produto, mas sim com a lógica, os dados, a infraestrutura, a segurança, etc. Como eles poderiam ter uma imagem? E como essa imagem se relacionava com a minha imagem como Front End?

Então fui estudar Docker para finalmente exercer a função que tanto almejava, foi aí que meu dilema pessoal começou realmente... ficava olhando para aquelas logos sem entender como os programadores usavam isso, como aquele link ao lado ia entrar no sistema, porque eles colocam logos nos sitemas? Porque eles criam conteiners para armazenar essas figuras de logos??? (Cara de Nazaré confusa olhando a plataforma Docker...). Mas prossegui, instalei tudo como explica nas aulas e fui acompanhando, mas a dor da dúvida persistia em mim...

Até que, um belo dia, assistindo a uma aula, finalmente meu cérebro resolveu entender e eu descobri que a imagem para os desenvolvedores Back End e DevOps tem um significado diferente do que eu estava acostumada. Não se trata de uma representação gráfica, mas sim de uma forma de empacotar e distribuir o código e as dependências de uma aplicação de forma padronizada e eficiente.

Uma imagem é uma espécie de modelo ou receita que contém todas as instruções necessárias para criar e executar uma aplicação em qualquer ambiente. Ela pode ser construída a partir de um arquivo chamado Dockerfile, que especifica quais são os componentes, as configurações, os comandos e os recursos que a aplicação precisa.

Uma vez criada, a imagem pode ser armazenada em um repositório chamado Docker Hub, que funciona como uma biblioteca de imagens prontas para serem usadas. Assim, os desenvolvedores podem compartilhar e reutilizar as imagens entre si, sem se preocupar com as diferenças entre os sistemas operacionais, as máquinas ou as redes.

Para rodar uma imagem em um ambiente específico, basta usar um comando chamado docker run, que cria uma instância da imagem chamada contêiner. Um contêiner é uma unidade isolada e independente que contém tudo o que a aplicação precisa para funcionar. Ele pode se comunicar com outros contêineres ou com o sistema hospedeiro através de portas e volumes.

Eu achei esse conceito de imagem muito interessante e útil, pois ele facilita muito o desenvolvimento, o teste, a entrega e o monitoramento das aplicações. Ele também permite uma maior integração entre as equipes de Back End, Front End e DevOps, pois todos podem trabalhar com as mesmas imagens e contêineres.

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Mas eu confesso que demorei um pouco para entender e assimilar esse conceito. Eu tive que mudar a minha forma de pensar, de trabalhar e me adaptar a uma nova linguagem. Em todos os anos que venho trabalhando com desenvolvimento, me acostumei a fazer tudo direto no servidor, já receber pronto e instalar os APIs, nunca tinha trabalhado com Docker, no máximo compartilhando no Github, mas na maioria das vezes sempre subindo no servidor e rodando em um protótipo numa pasta escondida para testar, no método raiz mesmo, eu acho... Principalmente como autônoma, montando, instalando e hospedando para os clientes finais e também criando projetos para mim e não precisava compartilhar muito, por isso resolvi estudar mais e passar para o próximo nível, passar para o outro lado da força...

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Para entender melhor esse conceito, então, eu tive que fazer uma analogia entre o significado de imagem para os desenvolvedores Back End, Front End e DevOps. Eu percebi que a imagem para os desenvolvedores Back End e DevOps é como um molde ou uma fôrma que pode ser usada para criar vários bolos iguais. Cada bolo é um contêiner que tem o mesmo sabor, a mesma textura, o mesmo tamanho e o mesmo formato. Eles podem ser decorados de formas diferentes, mas por dentro são todos iguais.

Já a imagem para os desenvolvedores Front End e Designers Digitais é como uma foto ou uma ilustração que mostra como o bolo deve ficar depois de pronto. Ela pode ter cores, formas, textos, ícones, botões, etc. Ela pode ser modificada ou personalizada de acordo com o gosto do cliente ou do usuário. Mas ela não contém a receita ou os ingredientes do bolo. Essa analogia me ajudou a compreender melhor o conceito de imagem para os desenvolvedores Back End e DevOps.

Então, assistindo as aulas aqui do Bootcamp de Cibersegurança Santander, percebi que também tem imagens para instalar nas maquinas virtuais, achei muito legal, eu amei fazer os exercícios e ter mais máquinas no meu Virtual Box. Eu realmente estou gostando muito de fazer isso... Adoro ver minhas máquinas virtuais funcionando... meus bebês rsrs

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Além dessa interpretação da linguagem, ainda tem outras coisas de diferente que estou me acostumando e fico realmente igual a Nazaré confusa do meme... igual como fiquei quando comecei a aprender C, que foi por onde iniciei o foco total nessa minha saga do Back End no início deste ano e estacionei por um tempão até o meio do ano, o meu cérebro realmente bugou... (Cara de Nazaré ao quadrado), porém sobrevivi e hoje estou bem e até consegui passar para Python e etc... rsrs... depois que você sobrevive ao C, qualquer coisa você entende... mas isso ficará para um próximo post!

Espero que possa ter ajudado!

Em breve compartilho mais com vocês!

Até mais!

;-)

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Comments (4)
Danylo Coelho
Danylo Coelho - 17/12/2023 20:44

Muito legal o seu relato, Michelle, obrigado por compartilhar!

Belisnalva Jesus
Belisnalva Jesus - 15/12/2023 02:38

Parabéns Michelle!

Excelente.

Michelle Belmont
Michelle Belmont - 14/12/2023 21:24

Obrigada!

Thiago Cunha
Thiago Cunha - 14/12/2023 20:35

Ficou bem legal seu artigo, achei as imagens bem legais e dentro do contexto, expandiu a minha mente aqui.