Não fique preso à CLT, inove!
Em 2012, eu era um Web Designer apaixonado pelo que fazia. Criava páginas com HTML, CSS e Java com satisfação, até que um comentário de amigos desafiou minha percepção e mudou minha trajetória para sempre. Eles me disseram que isso "não era programar". Essas palavras, que poderiam ter me desencorajado, despertaram em mim uma determinação inabalável: eu queria programar, de verdade.
Naquela época, o mundo dos dispositivos móveis era limitado. Os celulares que conhecemos hoje, com suas capacidades quase ilimitadas, ainda estavam em seus primeiros estágios. Naquele cenário, onde muitos viam limitações, eu enxergava um vasto campo de possibilidades prontas para serem exploradas.
Minha paixão pela programação floresceu junto com a evolução dos smartphones. Identifiquei nichos de mercado sub-explorados e tomei a decisão de criar aplicativos que não apenas competissem, mas superassem os já existentes, trazendo uma proposta inovadora e acessível. Eu queria oferecer soluções que fossem tão boas quanto as pagas, ou até melhores, mas de graça. E foi exatamente isso que fiz.
Desenvolvi soluções que, para minha surpresa e satisfação, rapidamente conquistaram aceitação global. Meus aplicativos conquistaram milhões de downloads em diversos países, e em pouco tempo, minhas criações se tornaram referência em sites de busca de várias línguas. O impacto foi avassalador. Eu, que um dia fui desafiado por amigos a programar de verdade, estava agora mudando a maneira como pessoas ao redor do mundo usavam a tecnologia.
Hoje, o mercado evoluiu. Enquanto naquela época os smartphones estavam apenas engatinhando, atualmente, muitos acreditam que qualquer "ideia de milhões" já foi explorada por grandes empresas, dando a impressão de que não há mais espaço para a inovação. Neste cenário, alguns programadores veem como único caminho a segurança de um emprego em uma grande empresa de tecnologia, onde o salário é garantido todo mês. Isso é compreensível. A estabilidade tem seu valor. Mas, será que é o suficiente?
A verdade é que o gosto pela inovação, a satisfação de ver uma ideia sua ganhar vida e impactar a sociedade, é algo que dinheiro nenhum pode comprar. Há um prazer indescritível em saber que algo que saiu da sua cabeça está mudando vidas ao redor do mundo. Isso não tem preço.
Não digo que este é o único caminho. Trabalhar em uma grande empresa pode ser uma escolha válida e muito recompensadora. Mas também acredito que não deveríamos ignorar o poder da inovação, na participação em projetos colaborativos independentes, nem no empreendedorismo puro no ramo da tecnologia. Especialmente agora, em plena era das inteligências artificiais.
Vivemos um momento único na história da tecnologia. A Inteligência Artificial está transformando indústrias inteiras, e as oportunidades para inovar são maiores do que nunca. A questão que fica é: você está satisfeito com a segurança ou está preparado para desafiar o status quo e abrir novas fronteiras? E a Inteligência Artificial? Será que não vale a pena pensar nela como o próximo grande passo, assim como foi a internet e os smartphones a alguns anos atrás?
