Newsletter #3
Entre provas, projetos e café: o tempo que nunca sobra, mas sempre ensina
Essa semana foi daquelas que testam o fôlego.
Provas da faculdade, desafios de bootcamps na DIO, revisões, códigos que insistem em não funcionar… e ainda assim, três ou quatro projetos saíram do papel. Não foram perfeitos — mas foram meus, resultado de noites curtas e muita persistência.
Às vezes, penso que o tempo é o verdadeiro bug da vida adulta.
A gente tenta debugar a agenda, otimizar os minutos, mas ele sempre escapa entre os dedos. Mesmo assim, o aprendizado vem. Nem sempre no ritmo que queremos, mas no ritmo que podemos — e isso também é progresso.
Aprender a programar depois dos 50, com limitações físicas e uma rotina cheia, é quase um ato de resistência.
Mas cada linha de código que consigo escrever é um lembrete de que ainda há espaço pra crescer, mesmo quando o relógio parece não colaborar.
Tem dias que o corpo cansa, a mente trava, e o compilador reclama.
Mas eu olho pros pequenos avanços — aquele código que finalmente roda, o feedback positivo de um projeto, a nova habilidade aprendida — e percebo que estou, aos poucos, construindo uma nova versão de mim mesmo.
O tempo pode não sobrar, mas o aprendizado nunca falta.
E é isso que mantém a chama acesa: a vontade de continuar, mesmo quando o mundo parece mais rápido do que a gente.
⏳ Reflexão da semana:
Será que o segredo não é ter mais tempo… mas dar mais sentido ao tempo que temos?
🔗 Assinado:
Márcio Gil — Embaixador DIO Campus Expert & Estudante de Engenharia de Software
Do diário de uma aprendiz de tecnologia aos 50+