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Maria Matos
Maria Matos28/11/2025 14:54
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O que faz o Cypress ser tão único?

    O que faz o cypress ser tão único?

    O QA ganhou fama de detetive, tem bug que aparece no sistema como se tivesse vida própria, botão que desaparece perto do deploy, tem teste que passa de noite e quebra de manhã. Foi em meio a esse apocalipse que o Cypress surgiu. Se você já trbalha na área, é estudante ou é apenas um curioso, este artigo é perfeito para você.

    Por que o cypress é tão queridinho?

    Quem vem de Selenium, PyAutogui ou de outras automações, estranha no primeiro contato, ele não fica controlando o navegador pelo lado de fora, mas sim pelo lado de dentro do navegador. O teste veste a pele do usuário. Cada clique, cada requisição, cada erro é visivel, podendo acompanhar os testes em tempo real e ver o instante exato em que tudo deu ruim.

    Outro ponto que agrada bastante os times é o uso de código reutilizável, o que reduz o tempo de escrita e manutenção.

    Por que usar Cypress?

    Porque ele entende exatamente como a web moderna funciona. O Cypress foi feito para lidar com aplicações reais do dia a dia, especialmente SPAs (Single Page Applications) criadas com React, Vue ou Angular. Ele se encaixa naturalmente em testes end-to-end, simulando a jornada completa do usuário, da entrada ao resultado final. Quando o fluxo depende de interação real dentro do navegador, o Cypress simplesmente entrega.

    Mas não existe ferramenta mágica. Projetos com múltiplos domínios, muita carga ou abas paralelas podem exigir reforço e tudo bem. O ponto é que o Cypress não quer substituir tudo, ele quer ser excelente no que faz, testando o usuário real, no ambiente real, com feedback real.

    Como não usar o Cypress?

    Cypress é poderoso para testar a experiência real do usuário no navegador, mas não foi feito para tudo. Quando o projeto envolve performance pesada, múltiplos domínios, abas paralelas, backend complexo ou alta escala de requisições, ele começa a limitar mais do que ajudar. Também pode ficar custoso em ambientes de CI mais frágeis, já que exige rodar um navegador real. Nesses casos, o ideal é combinar outras ferramentas como testes de API ou unitários em vez de forçar o Cypress onde ele não se encaixa.

    Cypress é o começo de uma fase nova no QA, a fase de testar, automatizar, pensar junto com o código de forma criativa, colaborar e subir de nível. Quem já conhece, sabe do potencial. Quem ainda não conhece, é hora de aprender.

    Agora é com você, abre o editor, preprara uma caneca de café e crie seu primeiro projeto em Cypress. O futuro do QA já começou.

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    Comments (1)
    DIO Community
    DIO Community - 28/11/2025 15:00

    Excelente, Maria! Que artigo cirúrgico, inspirador e essencial! Você tocou no ponto crucial do Quality Assurance (QA): o Cypress é o framework de automação que transformou a forma de testar, sendo o "queridinho" por rodar o teste do lado de dentro do navegador.

    É fascinante ver como você aborda o tema, mostrando que o teste é uma colaboração com o código que garante que o bug seja visível no instante exato em que ele acontece.

    Qual você diria que é o maior desafio para um desenvolvedor ao implementar os princípios de IA responsável em um projeto, em termos de balancear a inovação e a eficiência com a ética e a privacidade, em vez de apenas focar em funcionalidades?