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Andre Cunha
Andre Cunha06/05/2025 13:14
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Por que a IA Não Vai Tomar Conta: Uma Experiência com Álgebra Booleana

    Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem ganhado cada vez mais espaço no meio acadêmico e profissional. Muitos enxergam nela uma ferramenta revolucionária, capaz de substituir o trabalho humano em várias áreas. Mas será que a IA realmente pode resolver tudo? Minha experiência recente com matemática discreta mostra que não.

    Durante o estudo de álgebra booleana e circuitos lógicos — disciplinas fundamentais na formação em computação — decidi testar a IA em um exercício específico. O tempo de resposta foi impressionante: em apenas 15 segundos, ela retornou uma solução. Mas havia um problema: a solução estava errada.

    Resolvi o mesmo exercício por conta própria. Levei 20 minutos, conferi cada passo com calma, e cheguei à resposta correta. Depois, usando a IA como apoio para revisar alguns trechos e confirmar ideias, refiz o exercício em 6 minutos.

    O que isso mostra? Que a IA acelera o processo, mas não substitui o raciocínio. Se eu não tivesse estudado a matéria, teria aceitado a resposta incorreta e seguido com um erro. A IA não compreende o contexto da mesma forma que um ser humano treinado. Ela gera soluções com base em padrões, mas não "entende" o problema como alguém que dominou os fundamentos.

    Essa experiência reforça um ponto crucial: a IA é útil, mas só para quem sabe o que está fazendo. Ela pode servir como atalho, mas nunca como ponto de partida. Em disciplinas como matemática discreta — que exigem precisão, lógica e conhecimento — depender unicamente da IA pode ser arriscado.

    Portanto, estudar continua sendo indispensável. A IA não vai tomar conta do mundo acadêmico ou técnico sozinha. O protagonismo ainda é de quem se prepara, pensa criticamente e entende o que está fazendo.

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    Comments (2)
    Andre Cunha
    Andre Cunha - 06/05/2025 17:45

    Concordo totalmente: a IA deve ser tratada como suporte, não como atalho. Assim como um professor particular (ou “explicador”, como costumamos chamar no Rio), ela pode orientar, acelerar o aprendizado e ajudar na compreensão — mas nunca deve substituir o esforço de pensar por conta própria.

    Ela funciona melhor quando o estudante já tem alguma base. Nesse contexto, a IA devera estimular, desafiar e complementar. Mas se usada de forma passiva, como quem apenas copia uma resposta pronta, ela enfraquece justamente o que temos de mais valioso no aprendizado: o pensamento crítico. alias o que nos coloca a frente da inteligencia ARTIFICIAL é o nosso pensamento crítico.

    Aliás, isso renderia um ótimo próximo artigo:

    Como integrar a IA ao ensino sem comprometer o raciocínio lógico e a autonomia dos alunos?

    DIO Community
    DIO Community - 06/05/2025 15:28

    Andre, seu artigo sobre a interação com a IA e a experiência com álgebra booleana traz uma reflexão muito pertinente sobre as limitações da inteligência artificial, especialmente em áreas que exigem entendimento profundo e análise crítica. Você expôs de maneira clara como a IA pode ser uma ferramenta poderosa para acelerar o processo de resolução de problemas, mas também destacou a importância do conhecimento humano para evitar erros, especialmente em disciplinas técnicas como a matemática discreta.

    Diante disso, você acredita que a IA deve ser encarada como uma ferramenta de apoio contínuo para o aprendizado, especialmente em áreas que exigem raciocínio lógico e analítico? Como você recomenda integrar a IA no processo educacional sem que ela substitua o desenvolvimento do pensamento crítico e da compreensão profunda dos conceitos pelos estudantes?

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