Quando a linha de chegada se move: carreira e a síndrome do impostor.

Você já teve a sensação de que, não importa o quanto se esforce, o mercado de trabalho inventa uma nova tecnologia, uma nova habilidade, uma nova urgência? Fui criada sob a promessa da estabilidade, mas o mundo mudou. Iniciar uma transição de carreira, especialmente para uma área tão dinâmica quanto a de tecnologia, me colocou de frente com um sentimento antigo e paralisante: o de não ser boa o suficiente.

Essa voz interna tem nome: Síndrome do Impostor. E ela fala mais alto quando ousamos sair da nossa zona de conforto. Como mulher, entrando em um novo universo profissional, as dúvidas são companheiras constantes: "Será que sou capaz?", "Não é tarde demais?", "E se eu não conseguir acompanhar?". A pressão para corresponder a expectativas — tanto as nossas quanto as dos outros — pode ser esmagadora, nos fazendo questionar cada passo.

Apesar do medo, este ano tomei uma decisão: troquei a segurança familiar pela coragem de aprender. Decidi investir em mim, focar nos estudos e buscar um caminho que ressoe com quem eu sou hoje. A jornada é desafiadora, mas entendi que cada pequeno conceito aprendido e cada obstáculo superado é uma prova de que a única pessoa que preciso superar sou eu mesma de ontem. A persistência é a nossa maior aliada contra a dúvida.

Sei que essa jornada pode parecer solitária, mas tenho certeza de que não sou a única a me sentir perdida e, ao mesmo tempo, determinada. Como você lida ou já lidou com a síndrome do impostor na sua trajetória profissional? Vamos trocar experiências nos comentários e fortalecer nossa rede de apoio.