Resumo Capítulo 1 Clean Code
Há alguns dias que estou lendo o livro Clean Code do Robert Martin. A obra já faz mais de 10 anos da sua primeira publicação, mas se mantém ainda muito relevante e atual. Por isso, tanto para fixar os conhecimentos obtidos com a leitura, quanto para compartilhar os pontos que achei mais relevantes com vocês, irei resumir cada capítulo lido e publicar aqui no Linkedin.
No Capítulo 1 que possui o mesmo nome do livro, Código Limpo, Robert Martin inicia sua obra informando que atividade de desenvolvimento de software nunca irá acabar, pois a forma de especificar requisitos que uma máquina entenda é através da programação e seus códigos produzidos.
Em seguida, Martin aborda sobre o conceito de software com “código ruim” e como isso gera atrasos em projetos através da: (i) lentidão que um desenvolvedor pode ter para entender um código confuso, (ii) alterações que causam novas falhas em outras duas ou três partes do mesmo código. Com os problemas mencionados ocorrendo com cada vez mais frequência, a produtividade da equipe diminui e em muitos casos aproximando-se a zero.
Para o autor, em muitas organizações que estão vivendo o cenário mencionado anteriormente, a única solução identificada pela gerência é aumentar o número de desenvolvedores na equipe, visando a busca de uma produtividade que praticamente não existe mais. Posteriormente, com as contratações de novas profissionais não surtindo efeito na quantidade de entregas, a próxima tentativa da empresa é a criação de uma nova versão do software, já que a antiga possui um código fonte confuso.
Contudo, Robert aponta complicações nessa solução mencionada, pois a empresa possui duas equipes trabalhando em produtos distintos: (a) a equipe do sistema antigo deverá mantê-lo, até a sua substituição quando o sistema novo estiver concluído; (b) a equipe do sistema novo precisa desenvolver todas as funcionalidades legadas, mudanças e correções que acontecem constantemente no sistema antigo.
Martin posteriormente levanta alguns pontos que podem auxiliar os profissionais a evitarem os contextos problemáticos informados. A primeira observação é em relação a atitude do desenvolvedor, que não deve utilizar os prazos curtos do projeto como justificativa para a criação de código ruim, visto que esse profissional possui cumplicidade no planejamento do projeto e grande parcela da responsabilidade em caso de falhas. A segunda observação é sobre criar código limpo, que consiste em desenvolver utilizando nomes significativos, testes unitários, com poucas dependências , eficiente e legível. O capítulo é encerrado por Robert Martin compartilhando a “Regra de Escoteiro”, que é o conceito de deixar o ambiente mais limpo do que você o encontrou, isso aplicado à software, seria deixar o código mais limpo do que quando conheceu para que ele não se degrade; isso pode ser feito com a divisão de uma função que está muito grande ou reduzindo uma instrução "if anhada".
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