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Alan Santos
Alan Santos29/09/2025 22:38
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Meu Primeiro Ano em Ciência da Computação: Entre Códigos e Matemática

    Quando entrei na faculdade de Ciência da Computação, eu estava cheio de expectativas. Imaginava que passaria o dia inteiro programando, criando aplicativos incríveis e talvez até desenvolvendo algum jogo. Mas logo no primeiro semestre percebi uma realidade que muita gente não comenta: a matemática está em todo lugar.

    E não é pouca coisa, não. Logo de cara me deparei com cálculo, álgebra linear, lógica matemática… parecia que cada disciplina vinha com um pacote de símbolos e fórmulas que eu nunca tinha visto antes. Confesso que no começo bateu aquele desespero: “Será que escolhi o curso certo?”

    O choque com a matemática

    A maior dificuldade foi entender que a matemática na faculdade não é só “conta”. Ela é a base para entender como os computadores funcionam, como os algoritmos são construídos e até como a inteligência artificial é desenvolvida. Mas, até chegar nesse entendimento, eu me senti perdido várias vezes.

    Teve dia em que eu passava horas tentando resolver um exercício e, no fim, não chegava a lugar nenhum. A sensação de frustração era enorme. Enquanto alguns colegas pareciam resolver tudo com facilidade, eu ficava travado em conceitos básicos.

    O que aprendi com isso

    Com o tempo, percebi que não precisava ser um “gênio da matemática” para sobreviver ao curso. O que eu precisava era de paciência, prática e, principalmente, humildade para pedir ajuda. Descobri que estudar em grupo faz toda a diferença: quando alguém explica de outro jeito, às vezes a ficha cai muito mais rápido.

    Também aprendi a valorizar os pequenos avanços. Resolver um exercício que antes parecia impossível virou motivo de comemoração. E, aos poucos, fui entendendo que a matemática não é um obstáculo, mas uma ferramenta poderosa para tudo o que eu quero construir na área de tecnologia.

    Para quem também passa por isso

    Se você está no mesmo barco que eu, aqui vai um conselho: não desanime. É normal sentir dificuldade, é normal se frustrar. Mas cada esforço que você faz hoje vai se refletir lá na frente, quando você estiver programando algo complexo e perceber que aquela base matemática foi essencial.

    No fim das contas, o primeiro ano de faculdade foi um grande teste de paciência e resiliência. E, apesar dos tropeços, sigo firme, porque sei que cada fórmula entendida e cada problema resolvido me aproximam do profissional que quero ser.

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    Comments (1)
    DIO Community
    DIO Community - 30/09/2025 09:59

    Excelente, Alan! Que artigo incrível e super sincero sobre o seu "Primeiro Ano em Ciência da Computação"! É fascinante ver como você aborda a matemática não apenas como uma disciplina, mas como o verdadeiro alicerce da computação, que muitas vezes é um choque de realidade para quem está começando na área.

    Você demonstrou que a sua maior dificuldade foi entender que a matemática é a base para o desenvolvimento de algoritmos, a construção de hardware e o desenvolvimento de Inteligência Artificial. Sua análise de que a paciência, a prática e a humildade para pedir ajuda são a chave para superar a frustração é um insight valioso para a comunidade.

    Qual você diria que é o maior desafio para um desenvolvedor iniciante ao traduzir um problema do dia a dia para a "linguagem do robô", em termos de converter ideias complexas em passos claros e sequenciais que um computador possa entender?